18 de out. de 2019

[Crítica - Filme] El Camino


Existem muitos filmes que quando terminam a gente fica "mas esse filme era necessário mesmo?". Poisé, eu tava com essa cabeça desde que anunciaram que o universo de Breaking Bad ia ganhar um filme derivado que mostraria a história de Jesse Pinkman, um dos protagonistas, após a série original.

O fim dele, sem dar spoilers, é meio aberto, algo que alguns (eu inclusive) achavam interessante e levavam como uma brincadeira de imaginação. Quando disseram que o filme amarraria sua história, muito foi especulado. Porém, a noticia boa, é que mesmo não sendo obrigatório para a experiência do espectador, o filme direto para Netflix, "El Camino" consegue dar uma nova história interessante ao personagem que evoluiu demais na série, saindo do garoto rebelde para um adulto que tem as marcas de sua vida.

Infelizmente, o filme não deve funcionar como produto isolado, e sim como um "bônus" para quem viu a série. Mas avaliando com isso em consideração, o filme consegue convencer o espectador que sua história é interessante, e o retorno da equipe criativa da série, que é extremamente bem avaliada, faz com que a obra tenha o mesmo clima de um episódio, o que já a torna nostálgica, intrigante e com um padrão de qualidade minimamente ótimo.

Respondendo a pergunta no início da crítica, o filme era necessário? Não. Breaking Bad é uma obra incrível fechada. Porém, se o próprio criador teve essa ideia e fez desse filme uma obra com tanto carinho e qualidade, o filme merece sim nossa atenção, pois merece completamente.

13 de set. de 2019

[Crítica - Filme] It - Capítulo 2


Quando dividiram o livro "It" em duas partes, com os flashbacks da infância sendo um filme só e tirando dos anos 50 para os anos 80, eu já via aquilo como uma coisa incrível. E realmente funcionou. O medo de palhaços e o clima oitentista da obra ficou incrível e realmente merece o status de clássico moderno que recebeu.
Porém...
O novo filme já se inicia com uma coisa que não me agradava, os personagens adultos.
Mesmo os atores tendo uma química incrível e realmente convencerem como versões mais velhas de seus atores mirins, a premissa dos adultos enfrentando o palhaço não tem o mesmo apelo, além do filme se passar nos dias atuais, tirando o clima oitentista.
Outra falha pra mim foi a quase três horas de filme, que torna as vezes a aventura meio longe. E sim, "aventura", pois não conseguia ver o filme como terror, nem a primeira parte. Mas talvez seja por que eu tenho um gosto peculiar, e encarei It como uma versão mais pesada de Goonies.
Tirando essas falhas, o filme diverte e entrega um bom final. O primeiro e terceiro ato do filme são excelentes e conseguem desenvolver bem os personagens e dá um bom final.
Meu problema mesmo foi o meio que é longo e repetitivo.
Mas se você viu a primeira parte, ver essa segunda é obrigatória para ver onde os personagens que gostávamos foram parar.
Mesmo a nota meio baixa, indico com todas as forças que assistam a "It", e que vocês tirem as suas próprias conclusões!

11 de set. de 2019

[Crítica - Filme] Bacurau


Para não contar spoiler, vou me restringir a falar sobre sensações, e não sobre a história do filme.

Quantas cidades no Brasil são Bacurau?
Cidades esquecidas, abandonadas e que desprezamos em nossa falsa "superioridade" por sermos de cidades consideradas centros urbanos?
Cidades que nunca nem ouvimos falar e os políticos só vão para conseguir votos em sua política assistencialista. Cidades nas quais não visitamos os museus para conhecer suas histórias e que temos um preconceito automático?

Bacurau pode ser uma cidade fictícia, mas sua realidade não. E se, de alguma forma, o público se identifica mais com o que os gringos produzem, esse filme é o momento para olhar para dentro de nós mesmos e de nossa realidade, e assumir nossa identidade.
O filme se apropria de símbolos clássicos do cinema como John Carpenter, filmes como Mad Max, entre outros, para mostrar nossa vida criando assim um filme único e marcante!

Bacurau é um filme que é muito difícil de se escrever alguma sinopse, pois quanto menos você souber, melhor! Confie no cinema nacional e dê uma chance ao filme que mostra que nossa cultura é uma resistência, e que estamos mais próximo de Bacurau do que de qualquer Nova York da vida!

Somos todos de Bacurau!

5 de set. de 2019

[Crítica - Filme] Yesterday


Nessa crítica vou tentar sintetizar ao máximo meu sentimento perante o filme. Como sempre, uma nota mais pessoal que realmente técnica. Então, fiquei bem dividido com a nova obra do Danny Boyle: "Yesterday". Com uma premissa genial de "um universo onde os Beatles não existem e só um cara lembra de suas músicas" teríamos diversas histórias e situações incríveis para visualizar. Porém, o que ganhamos foi uma comédia romântica que não se arrisca, e fica bem no terreno comum.
Não que isso seja ruim, é uma coisa bem feita e que para o público certo pode funcionar efetivamente. Outro fator que agrada demais é a questão dos Beatles. Diversos momentos são bem emocionantes e pra quem gosta da obra da banda é impossível não se conectar com diversos momentos em que a obra homenageia o quarteto de Liverpool.
A montagem do filme é extremamente criativa, e nisso o diretor soube imprimir bem seu estilo dinâmico (a cena sobre Eleanor Rigby é um dos momentos altos do filme), porém com uma história que pouco se arrisca, o filme acaba ficando no "legal, boa diversão" e não em um filme memorável. "Yesterday" tem uma premissa incrível, porém, por não se arriscar, fica mais para o mediano.

24 de ago. de 2019

[Crítica - Filme] Brinquedo Assassino


Quero começar dizendo que fui já com repulsa ao filme.
Não gostava da ideia do Chucky não ser mais um brinquedo possuído, não gostava do Andy ter 13 anos e menos ainda gostei do visual novo do brinquedo. Talvez, por eu ter um apego enorme com os filmes antigos julguei antes da hora (que junto com "A Hora do Pesadelo" foram os filmes que me deram medo na infância).
Bem, o novo filme não é nenhuma obra prima, mas tá longe de ser um desastre.
A ideia de fazer um "Black Mirror" com o Boneco funciona, pois agora o medo tá no que a inteligência artificial dele pode aprender com nós humanos e no fato dele controlar outros sistemas por sua conectividade, o que gera ótimas situações de mortes interessantes.
Deixando o sobrenatural de lado, o filme consegue entrega algo novo e diferente, e foca em outros dramas e críticas. Enquanto o filme original possuía algumas críticas ao consumismo, esse trás uma nova sobre como nos relacionamos com a tecnologia, e como essa conexão entre tudo que as grandes corporações criam pode nos matar. Literalmente. Com muito sangue inclusive.
O filme consegue se levar a sério no início, o que é interessante, mas todas as cenas de assassinatos no final tem todo o charme trash que esse filme precisava.
Surpreendentemente o filme me divertiu, então fica a dica pra quem gostar da franquia e de uma boa dose de trash.



Mas eu ainda odeio o visual novo do Chucky.

16 de ago. de 2019

[Crítica - Filme] Era uma vez em... Hollywood

Eu não quero chegar e soar como aqueles críticos cults do tipo "nossa, eu amooor Tarantino", mas não dá pra negar que esse cara tem um ótimo talento em seus roteiros e em sua direção peculiar.
Com isso, é inegável a expectativa para o seu nono filme, dessa vez juntando os astros que são Leonardo DiCaprio, Brad Pitt e Margot Robbie. E será que cumpriu o que prometeu?


Nesse filme, o diretor consegue entregar algo diferente do que o público espera em suas obras. Substitua a violência desenfreada por um clima melancólico que te transporta para a Hollywood dos anos 60, pouco antes de acontecer um grande crime que entrou para a história.
Não vou me estender e dar spoilers, mas quem sabe o final da história da Sharon Tate sabe onde isso vai chegar.
Porém, mesmo utilizando essa história de pano de fundo, Tarantino quer focar em seus personagens autorais, o ator Rick Dalton e seu dublê Cliff Booth, que servem como guias em uma viagem no tempo para a época do "iê iê iê". O filme tem uma linha narrativa muito tênue, o que pode incomodar algumas pessoas, que dizem que o filme não tem foco por ser muito episódico, o que na verdade é uma estratégia deveras interessante.
Neste filme, que parece uma carta de amor ao cinema pelo diretor, conhecemos dois personagens com diversas camadas que conseguem agradar com seus diálogos rápidos, marca registrada do Tarantino.
Porém, não posso de citar algumas coisas que me incomodaram. A forma como deixaram Sharon Tate meio rasa e mais como uma idealização que uma personagem é algo que me só me prendia ao filme por conhecimento prévio da história.


Inclusive, gostaria da opinião de alguém que não conhece a história real para saber se o filme conseguiu cativar da mesma forma.
Outra coisa que me incomodou um pouco, já levando ao lado técnico, foi a montagem, que em alguns momentos fica meio descompassada e repetitiva.

No geral, o saldo do filme foi bem positivo pra mim e algumas coisas a serem problematizadas já saem dos quesitos técnicos, e "Era uma vez em... Hollywood" consegue ser uma viagem melancólica para a mente dos astros dessa incrível cidade cinematográfica do fim da década de 60.

7 de ago. de 2019

[Crítica - Filme] Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw

Afinal: o que esperamos de um Velozes e Furiosos?
Parafraseando a filosofa moderna, só quero "Tiro, porrada e bomba" (POPOZUDA, Valesca 2014).


Faz tempo que a franquia abandonou as história de rachas ilegais para se tratar de espionagem e tramas de ação a níveis globais, servindo ao mesmo tempo como uma homenagem e uma paródia aos filmes de ação "brucutus" dos anos 80, onde os heróis não respeitam a física do mundo real.
Agora, o fato de você gostar ou não deste filme depende muito da sua relação com esses filmes.
Eu por exemplo, amei e me diverti horrores.

A química de dois personagens que se tretam mas tem que trabalhar juntos (bem ao estilo "Máquina Mortífera") funciona muito bem quando bem escrita, e esse trata os marombados como alunos de quinta série, onde fazem piadas de duplos sentidos e se xingam o tempo todo. E isso é incrivelmente divertido. Nem todas as piadas funcionam, mas a maioria sim, e isso sustenta bem a trama.

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As cenas de ação, o prato principal do filme, são 80% excelentes.
Tirando uma ou outra (o que infelizmente inclui uma logo no início do terceiro ato) que são filmadas de forma meio confusa, o resto flui bem. E todas elas são extremamente exageradas, com pessoas se jogando de prédio, explosões onde não deveriam existir, entre tantas outras. E não encarem isso como demérito, pois essa é a proposta do filme!

Se é dada uma nota boa ao filme é pelo que ele se propõem, e como uma diversão escapista, "Hobbs & Shaw" funciona extremamente bem.
Só não dei nota maior pois, além da cena de ação que citei, achei o filme em algumas momentos meio enrolados. Tipo, ele poderia ser mais curto.
Bem, eu nunca esperei de um "Missão Impossível" ou um "007" um realismo, um roteiro profundo nem nada, e "Velozes..." está neste caminho sendo exagerado como era James Bond em seus tempos áureos.

23 de jul. de 2019

[Crítica - Filme] I Am Mother

Hoje quero falar de um filme que se enquadra em um tipo de filme específico que eu gosto: filmes sobre inteligência artificial. Resolvi então, dar uma chance ao novo filme da Netflix dessa temática, e assim assisti "I Am Mother", e fiquei bem dividido.


A trama trata da história de uma robô que, após a extinção de nossa espécie, começa a criar uma criança humana, porém fazendo diversos testes mentais e éticos com ela. Tudo se passa até então dentro de um abrigo subterrâneo de alta tecnologia, pois a "Mãe" diz que a superfície está contaminada. Até que um dia, uma mulher aparece contradizendo tudo que foi contado até então.
O filme então se torna uma espécie de duelo intelectual entre a humana e a robô, no qual as duas tentam manipular a "filha" a entender o que realmente está acontecendo fora do abrigo. Agora, vou me reter a falar sobre a trama para não dar spoilers, pois o filme consegue ao mesmo tempo dar pistas e enganar o expectador sobre o que realmente está acontecendo e quem está mentindo.

Com uma direção precisa e em certos pontos, bem sutil, o filme desenvolve lentamente. Alguns momentos, as pistas são bem discretas, mas em outras nem tanto, principalmente uma pista que está logo no início do filme que se prestar atenção dá pra entender rapidamente.
Agora, o grande mérito está nas atuações, da Hilary Swank e da voz de Rose Byrne como a robô "mãe", ambas expressam bem suas emoções. A forma como cada uma manipula a personagem de Clara Rugaard é diferente e interessante de forma que queremos saber quem tá falando a verdade e qual o objetivo de cada.

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O final do filme é interessante e abre para diversas perguntas, o que vi que gerou alguns descontentamentos perante o resultado, enquanto outros gostaram da forma como tudo se resolve, grupo o qual eu me incluo.
Porém, achei que em alguns momentos, o filme perde um pouco a mão e o terceiro ato pode soar clichê pra quem já tá acostumado com o gênero.

No geral, é bom dar uma chance a essa obra, que tem diversos questionamentos interessantes sobre a humanidade e um bom desenrolar, além de ser uma boa introdução à esse gênero em específico da ficção científica, que pode ser mais atual do que nunca!

18 de jul. de 2019

[Crítica - Filme] O Rei Leão


Antes de tudo: a opinião é uma coisa pessoal, então sem me xingar nos comentários.

Com isso dito, vou logo jogar a bomba: não, eu não gostei da nova versão de "O Rei Leão". "Ah Henry, mas você não gosta da versão 1994? É a mesma coisa", sim, eu amo a versão de 94, e por isso que não dei zero para esta nova, pois ela tem exatamente as mesmas falas, os mesmos ângulos, mesmos personagens, e por essa consideração eu consegui pelo menos rir e relembrar da minha infância vendo o filme, porém, um filme não se segura apenas pela nostalgia, e sim pelo que ele entrega em geral.

Eu ainda sou um desses que é extremamente contra esta leva de remakes da Disney, e a nova versão da história do Simba é a síntese de tudo que repudio.
O filme praticamente desmerece a "magia de um filme de animação", pois acha que ser "realista" é que torna um filme "de verdade", e faz um filme cinza, sem o abstrato que a animação possui além de ter personagens sem expressões, por serem extramente realistas (Salvo o Timão, que consegue ser extremamente expressivo).
Quando um filme é feito, é necessário analisar qual seu formato. Nem tudo da animação funciona em Live-Action e vice-versa (e deixando claro, que "O Rei Leão" (2019) não é live-action, e sim uma animação simulando com o extremo realismo). O filme imita tudo que a animação faz, porém claramente sem o que fazia o clássico ser marcante, então não tem nada para reclamar da história, pois é exatamente a mesma nos mínimos detalhes.

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Além do mais, o filme tem meia hora a mais do filme original, ai você se pergunta "do quê?", e eu respondo com um grande "nada", absolutamente nada, apenas uma música nova da Beyoncé para concorrer o Oscar.
No geral, daqui a alguns anos, quando me perguntarem qual "O Rei Leão" continua na minha cabeça sem envelhecer, eu vou responder em alto e em bom som a versão de 1994, e continuo a recomendar o clássico.
A verdade, é que a Disney fez como o Pumbaa, fez o novo filme e e deixou o original, como um traseiro: para trás.

E você? O que achou da nova versão de "O Rei Leão"? Acha que eu fui duro demais?

10 de jul. de 2019

[Crítica - Série] Stranger Things 3

Uma semana depois do lançamento, tá na hora de falar (sem spoilers) finalmente sobre a terceira temporada de Stranger Things (2019).
Vou logo chegar dizendo que fiquei muito no meio termo, nem amei, nem odiei.


Nos quesitos técnicos, a série tá incrível. Eu realmente amei o visual dos monstros novos, a arte flertando mais ainda com o neon muito usado nos anos 80 e o último episódio é tão bem filmado que é melhor que muito filme por ai. Porém, quando chegamos no roteiro, temos muitas coisas que me tiraram da trama.

Sei que a série flerta com a inocência dos filmes de aventura dos anos 80, como Goonies e tal, mas em alguns momentos, principalmente com todo o arco relacionado ao esconderijo russo, eu achei que foi besta demais (por mais que os personagens sejam incríveis). O meio eu achei muito enrolado.

A trama está repetitiva já. Por mais que as ameaças se renovem, de novo fechar portais? Sério?
Se o expectador não se ligar tantos nos personagens, que é o principal acerto da série, é difícil se conectar. A personagem da Maya Hawke é inclusive a melhor adição da série nessa temporada. Além do mais, aos que acompanham a série, fiquem prontos para simplesmente eles pegarem dois ganchos da temporada anteriores e jogarem fora.
Além do mais, o jeito que o arco do Hopper foi construído, me incomodou demais. Eu não consegui senti empatia por ele, pois deixaram ele meio besta e repetitivo nessa temporada resultando em um final, sem graça pra mim.
E sabe qual a pior parte?
Foi muito tranquilo de assistir! Me diverti em ver os personagens que gosto em tela e ainda quero ver mais, por mais que a série já demonstre um cansaço.
Stranger Things já conseguiu ser aquelas séries divertidinhas, que passa o tempo, tu quer saber aonde os personagens vão parar, porém que se reduz a isso, pois se você parar pra pensar demais, ela vai pode quebrar... E o que você achou da nova temporada de #strangerthings?

4 de jul. de 2019

[Crítica - Filme] Homem-Aranha: Longe de Casa

Sabe quando estás brincando na rua da de casa e sua mãe pede para sair e comprares o pão e você fica chateado? Imaginem essa responsabilidade multiplicada por mil e esse é o karma de ser Homem-Aranha.


Tom Holland consegue mais uma vez convencer como o garoto de 16 anos no colégio que apenas quer a sua vida normal, mas que a cada dia precisa aprender a lidar com a sua responsabilidade perante seus poderes. É possível sentir tudo isso no filme, o quanto ele quer poder aproveitar a sua vida e o quanto seus poderes aracnídeos o atrapalham.

De novidade no filme temos Jake Gyllenhaal, que consegue fazer uma atuação canastrona perfeita e que super combina com seu personagem. Mysterio nos quadrinhos tem todo esse ar de "super vilão de segunda categoria", e o filme o transforma em uma grande ameaça sem perder essa característica. Meu maior receio em relação ao personagem era como o filme adaptaria suas ilusões surreais para as telonas, e para minha surpresa: fez isso extremamente bem, tornando essas as melhores cenas do filme... E que cena pós crédito foi aquela? A cereja do bolo!

Outro ponto a ser exaltado é o casal principal, Peter e MJ. Eu me peguei torcendo pelo beijo final como à tempos não torcia. A química entre os dois é funcional, e por mais que não seja a mesma que cresci lendo, me cativou muito por todo o contexto entregue.

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O maior problema do filme, na minha opinião, é a forma como eles estão se apoiando demais ainda na figura do Homem de Ferro, o que as vezes pode ser exaustivo. Além do mais, o roteiro claramente tem uns momentos de soluções bestas e Deus Ex Machina óbvios demais para engolir, principalmente a sequencia no bar inteira (Vocês saberão). É daqueles filmes que é melhor não se perguntar demais por alguns detalhes depois da sessão.

Mesmo com isso, o filme tem um saldo extremamente positivo, entregando uma aventura empolgante e digna aos fãs do cabeça de teia! Que venha a próxima aventura do herói e a nova fase para o Universo Marvel no Cinema!

28 de jun. de 2019

[Crítica - Filme] Turma da Mônica - Laços


É muito difícil de avaliar um filme como Turma da Mônica - Laços sem pesar toda a nostalgia e importância para muitos de nós brasileiros que crescemos lendo esses gibis. Diversos de nós aprendemos a gostar de ler pelos personagens marcantes da imaginação (e vida) de Mauricio de Souza. 
Diversos autores conseguiram captar e transmitir toda essa emoção em suas Graphic Novels autorais da MSP lançadas desde 2012, e os irmãos Lu Cafaggi e Vitor Cafaggi fizeram isso tão bem que sua obra homônima foi escolhida como a história que guiaria o primeiro filme Live Action da turma da dentucinha. E ainda por cima, o filme teve a escolha de um grande diretor (que particularmente sou muito fã) o Daniel Rezende e toda uma dinâmica de escolha de atores que conseguiu escolher quatro crianças perfeitas para convencer que o quarteto do limoeiro é real.
O filme, segue bem a história do quadrinho no qual é baseado, com o desaparecimento do floquinho e a turma indo atrás dele em uma jornada com diversos obstáculos e que que vai mostrar como esse laço de amizade é tão forte para durar tantas gerações nos corações dos leitores. 

Por toda a projeção eu senti um grande abraço da nossa infância, e como um abraço, termos técnicos não o definem. Os melhores termos que posso usar é que a arte tem cheiro de uma chuva de fim de tarde, o roteiro flui de uma pipa empinada e juro que quase consegui sentir o cheiro do bolo da minha avó. A inocência e a imaginação da nossa criança interior volta durante o filme, e para quem é criança, o filme com certeza vai divertir com seus personagens cativantes.

É claro que o filme é infantil e nem é perfeito, mas a partir do momento que faz o expectador ter essas sensações, acho que ele cumpriu seu objetivo, em nos transportar para uma época mais simples e fácil onde riamos de besteiras e esperávamos um acalento de nossos pais. Assim como no stories, eu só tenho a agradecer a todos que fizeram esse filme me transmitir isso. Obrigado Mauricio, por me fazer lembrar o quão bom é ser criança.

NOTA: 4,5

27 de jun. de 2019

[Crítica - HQ] Turma da Mônica - Laços

Hoje estréia nos cinemas "Turma da Mônica - Laços", mas você conhece a origem dessa história?

Laços é uma graphic novel dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, que traz o quarteto mais amado dos quadrinhos nacionais de uma forma visualmente diferente, porém com o carisma que já estamos acostumados a ver na turminha.


Nesta estória, Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão unem-se na em busca de Floquinho, o sumiço do cãozinho faz com que a Turma embarque em uma aventura coberta de referência à filmes dos anos 80, como "Os Goonies", e por meio dessa jornada compreendem também a força do "laço" que os une, a amizade.

Com uma estória simples combinada ao traço incrivelmente lindo dos irmãos Cafaggi, podemos perceber em Laços não só um grande carinho da parte dos autores pelos personagens e pela obra de Maurício de Souza, como também traz uma sensação de nostalgia que faz da leitura bastante agradável e "aquece o coração" de qualquer fã da turma.

8 de mar. de 2019

Homenagem à todas as mulheres!


Lugar de mulher pode ser: na luta pela revolução, no combate ao crime, em naves espaciais, em frente à luta pela paz, e o mais importante: Onde ela quiser!

Uma singela homenagem do Claquete de Papel para todas as mulheres de toda a galáxia, e nunca esqueçam de lutar pelo que é seu!

7 de mar. de 2019

[Crítica - Filme] Capitã Marvel


O Thanos que se cuide!
A Marvel tinha uma responsabilidade muito grande com o filme, que não apenas, levava o nome da editora/produtora, como também a obra tinha que entregar uma protagonista forte que pudesse bater de frente com o que a DC tentou com Mulher Maravilha.
E eles conseguiram.
De novo.

O filme consegue nos (re)apresentar Carol Danvers: uma das principais heroínas dos quadrinhos da editora vermelha, misturando o clássico com os quadrinhos mais modernos. Temos uma história de origem que mistura do que conhecemos das revistas com ideias completamente novas, sem desrespeitar os fãs. Temos cenas de ação boas, retorno de personagens que amamos, vilões que os fãs esperam nos filmes faz tempo, além de conseguir inserir críticas ao machismo que ainda se implanta em nossa sociedade, com diversos momentos nos quais as mulheres podem se identificar, ou que puxam nossa orelha (no caso dos homens), o que pode ser dolorido pra alguns. K k k
Brie Larson dá um tapa na cara de quem achou que ela não conseguiria entregar uma personagem de múltiplas camadas e que foge de diversas convenções de "heroínas" no cinema.

Temos destaque também para o gatinho Goose, o Skrull Talos e Nick Fury, que fecha algumas das dúvidas que tínhamos ainda sobre o universo da Marvel.
Além disso, levem lencinho para rever o Stan Lee no cinema.

Porém, "Capitã Marvel" peca em alguns detalhes técnicos, a fotografia "lavada" do estúdio se repete, alguns diálogos clichês poderiam ser evitados, e outros detalhes que não atrapalham a experiência.

Vejam logo no cinema e fiquem para as cenas pós créditos!
E que venha Vingadores: Ultimato!

Nota: 4,0/5,0

12 de fev. de 2019

[Crítica - HQ] O Mágico Se

Hoje vim apresentar sobre o terceiro dos quadrinhos paraenses que estou trazendo nesta página: "O Mágico Se".
O quadrinho tem uma pegada altamente surreal e consegue misturar um universo fantástico com problemas do nosso cotidiano.


Com claras inspirações no surrealismo e em Sandman, “O Mágico Se” foi criado para despertar em seus leitores um questionamento social e ao mesmo tempo os convidar para uma jornada fantástica, na qual podemos ver cachorros falantes e astronautas além de perceber o quão próximo esse universo é da gente!

Esse compilado de histórias consegue mesclar entre as coisas mais fantasiosas, no qual temos uma história sobre maternidade/paternidade em um multiverso bem peculiar e também temos histórias mais pé no chão que conseguem causar um choque de realidade mostrando a dificuldade em viver na periferia. Outra, que envolve um astronauta, consegue te mostrar a ingenuidade e ganância do ser humano. São tantas camadas que se eu explorar demais pode ser spoiler para os que ainda vão ler. 


Quero destacar que além dessa revista o grupo está iniciando e deseja crescer ainda mais. Eles começaram com a página do Instagram na qual eles publicam tirinhas e vale muito a pena acompanhar e ver o trabalho deles. Conheci e vi palestra com alguns dos membros do grupo e é incrível o potencial que essas histórias tem.

Se vocês quiserem conhecer mais, sigam @omagicose no Instagram e se prepare para segurar a mão do mágico embarcar nessa viagem psicodélica.

7 de fev. de 2019

[Crítica - HQ] Simplesmente Eneida

E continuando nossa trilogia de quadrinhos paraenses, agora vamos para o segundo: "Simplesmente Eneida".
O quadrinho homenageia a grande escritora paraense Eneida de Moraes, contando com seis pequenas histórias que adaptam seus contos e um que foca em uma ideia que a escritora progrida em diversas de suas obras.


Eneida de Moraes foi uma grande escritora, jornalista, pesquisadora, militante política e grande figura na era do “Estado Novo” na Década de 30/40. Uma figura tão importante que seu nome ecoa de uma forma tão poderosa que ser referida como simplesmente Eneida, e é com essa expressão que temos uma obra em quadrinhos importante sobre essa grande mulher!

Com seis pequenas histórias, o quadrinho “Simplesmente Eneida” transmite a mensagem da escritora de diversas formas, hora com histórias fantasiosas em uma cabeça infantil, hora como um conto de época e hora como um conta cyberpunk sobre revolução. E mesmo havendo uma Eneida diferente em cada história, a mensagem está lá e permanece incrivelmente atual.

A obra foi feita pelo Coletivo Purumã, em um laboratório de quadrinhos. Cada conto teve desenho e roteiro por um artista, o que gera um ritmo bacana, no qual é possível sentir bem cada estilo e linguagem. As histórias são curtas, com pouco mais de 3 páginas, e mostram o quanto a memória da autora paraense continua viva.


A revista foi feita pelo @coletivopuruma em um laboratório de quadrinhos, e contou com os seis artistas: @adrianolimaart @srkoema @1mashirou @ticodemelo @tysilva_ e @dois.oliveiras
A obra consegue ser atual ao mesmo tempo que presta homenagem ao passado, com visões criativas e artes lindas para os contos.

2 de fev. de 2019

[Crítica - HQ] O Poderoso Máximus

Hoje quero começar a falar sobre alguns quadrinhos daqui da minha terra, Belém do Pará. Vou começar então falando do primeiro super herói que conheci em quadrinhos aqui, o Poderoso Maximus! Conheçam um pouco mais dessa obra e do seu criador: Alan Yago e aguardem, porque ainda teremos mais duas publicações de alguns quadrinhos daqui!


Sinto que demorei a falar sobre esta obra, porém, eu precisava esperar o momento certo. E a importância dela, pelo menos pra mim, talvez esteja neste rápido parágrafo: ele foi o primeiro herói paraense que eu li.
Eu já lia os heróis da Marvel e DC e era fascinado por revistas em quadrinhos, porém, quando comprei a primeira edição de “O Poderoso Maximus” em Belém, vi que tinham pessoas que criavam heróis aqui.

Com cinco volumes até agora, “O Poderoso Maximus” conta a história de um herói que lembra demais o Super-Homem da DC Comics, porém esqueçam os raios nos olhos, pois ele solta energia pelas mãos!
A história pega diversos elementos de narrativas clássicas de heróis, com passagens de ação e até uma certa paródia ao gênero, que é muito bem vindo e dá um gás a obra. 

Com o transporte desse conceito para Belém, podemos ver uma regionalização do símbolo da esperança, não apenas em sua história, mas também em seu autor.
Alan Yango possui um blog: yangoverso.blogspot.com e em 2016 lançou “Esquadrão Amazônia”.
Espero que o personagem possa cada vez mais se popularizar e mostrar a todos que tem amor a alguma arte que devemos continuar criando, metendo a cara no sol e fazer o que amamos com orgulho.

25 de jan. de 2019

[Crítica - Filme] Creed II

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"Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha".

Essa frase, dita no sexto filme da franquia "Rocky Balboa" resume bem a lição que todos os oito filmes desse universo querem dizer.
Nunca a franquia Rocky foi sobre Boxe, e temos filmes que destacam bem isso, e "Creed II" veio mostrando isso mais uma vez e muito bem.
Se a gente se importa com cada soco dado no filme, não é pela porrada em si, mas sim pela força que ele trás para a narrativa. A gente importa com os personagens e isso torna a luta muito mais poderosa.
Neste filme continuamos a jornada do filho de Apollo Creed, Adonis Jhonson, que após conseguir o título de campeão mundial é desafiado pelo filho do homem que matou sem pai no ringue a mais de 40 anos. Nesse desafio, Adonis embarca em uma jornada mais de autoconhecimento do que treino de força.
O filme não mais dirigido pelo Ryan Coogler, e isso faz falta no início. Faltava a identidade do diretor, porém, o novo diretor: Steven Caple Jr., consegue nos fazer se importar com o rumo da trama em seu desenvolvimento, em um terceiro ato que empolga tanto que era impossível não sentir a energia da sala inteira de cinema na luta final.
Com um final que, particularmente eu, não imaginava, Creed II continua a jornada de Adonis para a nova geração e agradar também os fãs originais de Rocky, que podem revisitar seus personagens clássicos e embarcar em uma nova luta que consegue ter o padrão de qualidade da franquia.

Menos do quinto filme, por que a gente finge que aquilo não existiu...

Nota: 4/5


E aí? O que vocês acham da franquia Rocky? Particularmente eu sou muito fã, inclusive reassiti todos antes de ver o novo no cinema!

[Crítica - Filme] Vidro

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Vamos lá... Demorei uma semana pra ver esse filme e agora finalmente vou analisar.
Antes de tudo quero logo dizer algumas coisas: "Corpo Fechado" é um dos melhores filmes do M. Night Shyamalan. A construção de clima e a quebra do conceito de "Super Heróis" de forma pesada é incrível. Triste como as pessoas lembram mais do "Batman Begins" como início disso.
"Corpo fechado" brinca com a dúvida e nossa descrença neste assunto. Anos se passaram até que aparece um tal de "Fragmentado" no cinema... Novamente brincando com nossa dúvida de o quanto o humano conseguiria chegar em suas "habilidades máximas".
Ambos terminam nos mostrando um lado sobrenatural que tudo seria real.

Aí juntou os dois e deu uns 10 passos pra trás.
"Vidro" não é um filme ruim, mas é bem mediano perto do que ele preparava. Era o reencontro com personagens bem estabelecidos, com suas tramas fechadinhas, pra depois voltar e falar "Mas será que é verdade... de novo?".
É um filme que não sinto ir muito de um lugar pro outro, e com um segundo ato muito desanimador.
Enquanto o início era empolgante demais, o meio é lento e o final é lotado do já estigmatizado "plot twist" do diretor.
Agora, quais funcionaram ou não... Vão de vocês que assistirem. Eu achei bem xoxo.
A ideia em geral do filme é bom, mas senti que o roteiro era bem fraco e com motivações meio "mhé" de alguns personagens.
Por exemplo: o que a vítima do Kevin no primeiro está fazendo nesse filme? Foi uma explicação muito... não tenho palavras.
Mas pra ser sincero, o filme me empolgava em alguns poucos momentos. O próprio "Senhor Vidro" é um personagem muito interessante, mesmo que a gente possa sentir que o Samuel L. Jackson não estava lá muito afim de atuar com no primeiro filme.
O plano e o último plot do filme são bem bacanas, e os créditos são bem nostálgicos.
Enfim, assistam e digam depois o que vocês acharam!

Nota: 2,5/5

23 de jan. de 2019

Pantera Negra no Oscar!



Pantera negra fez história no Oscar! Foi indicado a 7 categorias na premiação, incluindo o de "Melhor Filme", o principal prêmio da noite, que pela primeira vez têm um filme de Super Herói concorrendo.

As categorias indicadas são:

  • Melhor Filme
  • Melhor Figurino
  • Melhor direção de arte
  • Melhor trilha sonora original
  • Melhor Mixagem de Som
  • Melhor edição de som
E ai? Pra quais delas você torce pela vitória do filme?

Indicados ao Oscar

E saiu a lista do Oscar. Mesmo não tendo tantas surpresas foi uma lista que mudou demais o status quo do Oscar, incluindo filmes de Netflix e filmes de heróis em categorias principais!
E aí? O que vocês acharam?

Vocês querem algum conteúdo relacionado aos filmes? Como crítica de cada? Curiosidades? Deixem nos comentários!
#oscar2019 #oscar 

20 de jan. de 2019

[Crítica - Filme] Como Treinar o seu Dragão 3



Demorou quase 9 anos para termos a conclusão da história de amizade entre Soluço e Banguela. E que final bonito hein... 
Por mais que seja uma franquia infantil, os filmes conseguem abordar assuntos maduros, como perdas, amadurecimento, ascensão de um líder, entre outros, porém de uma forma didática e bonita. E o último filme não é diferente. 
Com um vilão ameaçador, uma lição ambiental bonita e um desfecho de uma amizade tão bem construída, o filme consegue, de uma forma infantil, abordar temas bem sensíveis. Talvez o que faltou um pouco no filme pra mim tem relação com o final, (sem spoiler, claro) que talvez necessitasse de um sentimento mais agridoce, tão corajoso quanto o resto da franquia. 

Com uma lição de amadurecimento, "Como Treinar o Seu Dragão 3" fecha bem a trilogia que veio em constante crescimento.

11 de jan. de 2019

[Crítica - Série] Titãs - Primeira temporada


Finalmente saiu na Netflix e poderemos falar sobre Titãs (2018) a primeira série do novo serviço de streaming da DC e que finalmente chegou no Brasil através da Netflix.

Titãs encontra bem o balanço entre o sombrio apresentado pelo universo cinematográfico porém com a cafonice e cores necessárias em histórias de super heróis.
Afinal, é uma série onde jovens descobrem seus poderes e um foi treinado pelo Batman.

Respeitando o material original porém trazendo algo completamente diferente, a série consegue intrigar e prova que "menos é mais". As outras séries da DC, de mais de 20 episódios (cof cof, Arrow e flash) uma hora ficam cansativas e cheio de episódios só pra encher linguiça, enquanto Titãs mostra que em 11 episódios consegue contar muito mais e ter diversas referências aos fãs de quadrinhos.
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O meu maior problema com a série, infelizmente é o último episódio, que mostra bem que a DC tem medo de mexer com seu grande escalão (Batman, Super Homem, entre outros) em projetos menores, o que cria uma sensação de "faltava isso aí..." Mas no geral o saldo foi bem positivo e vale o tempo.


E vocês? O que esperam ou acharam da série?

10 de jan. de 2019

[Crítica - Filme] Homem-Aranha: No Aranhaverso



Estou impactado ainda.

Após uma espera de praticamente um mês para o filme estrear no Brasil, "Homem Aranha: No Aranhaverso" trouxe o melhor filme do cabeça de teia em muuuito tempo!

Com uma proposta diferente em todos os fatores (desde trazer um novo Homem-Aranha até a animação ousada que emula as revistas em quadrinhos) o filme trouxe um gás completamente diferente de "Homem-Aranha: De volta ao lar" e jogando fora a inventividade prejudicial dos filme Mark Webb.
O novo filme consegue ser fiel ao material original e trás a principal lição do herói de volta, e não me refiro apenas ao legado de "Com Grandes Poderes vem grandes responsabilidades" mas sim, a identificação do público com o herói.
Desde sua concepção, Stan Lee, imaginou o aracnídeo como um jovem que refletisse o próprio leitor, e agora essa lição nos é transmitida através de diversos Homens-Aranha.

A animação é incrível, consegue realmente emular uma comic em movimento, além de trazer desing únicos pra cada personagem.
O trabalho de som também é um destaque a parte, pois consegue trazer sons únicos para cada personagem (reparem como o Porco Aranha tem sons de desenhos animados). A trilha sonora, que trás alguns hip-hops também bate muito bem com a proposta.

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O filme é claramente voltado para o público infantil, mas consegue agradar diversos públicos com sua mensagem que continua imortal e nos mostra por que o Homem-Aranha continua sendo tão relevante depois de 57 anos.

Eu pessoalmente, daria fácil a nota 5 para o filme, porém tenho que ser cético em apontar alguns diálogos expositivos...
Mas no meu humilde coração de fã, o filme é perfeito, e ele realmente conseguiu trazer um filme poderoso para sua responsabilidade.

#homemaranha #marvel #aranhaverso #milesmorales
Obs: fiquem até o final dos créditos inteiros, tem uma surpresa incrível.

Nota: 5/5

Os Homens-Aranha do Aranhaverso!