28 de jun. de 2019

[Crítica - Filme] Turma da Mônica - Laços


É muito difícil de avaliar um filme como Turma da Mônica - Laços sem pesar toda a nostalgia e importância para muitos de nós brasileiros que crescemos lendo esses gibis. Diversos de nós aprendemos a gostar de ler pelos personagens marcantes da imaginação (e vida) de Mauricio de Souza. 
Diversos autores conseguiram captar e transmitir toda essa emoção em suas Graphic Novels autorais da MSP lançadas desde 2012, e os irmãos Lu Cafaggi e Vitor Cafaggi fizeram isso tão bem que sua obra homônima foi escolhida como a história que guiaria o primeiro filme Live Action da turma da dentucinha. E ainda por cima, o filme teve a escolha de um grande diretor (que particularmente sou muito fã) o Daniel Rezende e toda uma dinâmica de escolha de atores que conseguiu escolher quatro crianças perfeitas para convencer que o quarteto do limoeiro é real.
O filme, segue bem a história do quadrinho no qual é baseado, com o desaparecimento do floquinho e a turma indo atrás dele em uma jornada com diversos obstáculos e que que vai mostrar como esse laço de amizade é tão forte para durar tantas gerações nos corações dos leitores. 

Por toda a projeção eu senti um grande abraço da nossa infância, e como um abraço, termos técnicos não o definem. Os melhores termos que posso usar é que a arte tem cheiro de uma chuva de fim de tarde, o roteiro flui de uma pipa empinada e juro que quase consegui sentir o cheiro do bolo da minha avó. A inocência e a imaginação da nossa criança interior volta durante o filme, e para quem é criança, o filme com certeza vai divertir com seus personagens cativantes.

É claro que o filme é infantil e nem é perfeito, mas a partir do momento que faz o expectador ter essas sensações, acho que ele cumpriu seu objetivo, em nos transportar para uma época mais simples e fácil onde riamos de besteiras e esperávamos um acalento de nossos pais. Assim como no stories, eu só tenho a agradecer a todos que fizeram esse filme me transmitir isso. Obrigado Mauricio, por me fazer lembrar o quão bom é ser criança.

NOTA: 4,5

Nenhum comentário:

Postar um comentário