7 de ago. de 2019

[Crítica - Filme] Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw

Afinal: o que esperamos de um Velozes e Furiosos?
Parafraseando a filosofa moderna, só quero "Tiro, porrada e bomba" (POPOZUDA, Valesca 2014).


Faz tempo que a franquia abandonou as história de rachas ilegais para se tratar de espionagem e tramas de ação a níveis globais, servindo ao mesmo tempo como uma homenagem e uma paródia aos filmes de ação "brucutus" dos anos 80, onde os heróis não respeitam a física do mundo real.
Agora, o fato de você gostar ou não deste filme depende muito da sua relação com esses filmes.
Eu por exemplo, amei e me diverti horrores.

A química de dois personagens que se tretam mas tem que trabalhar juntos (bem ao estilo "Máquina Mortífera") funciona muito bem quando bem escrita, e esse trata os marombados como alunos de quinta série, onde fazem piadas de duplos sentidos e se xingam o tempo todo. E isso é incrivelmente divertido. Nem todas as piadas funcionam, mas a maioria sim, e isso sustenta bem a trama.

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As cenas de ação, o prato principal do filme, são 80% excelentes.
Tirando uma ou outra (o que infelizmente inclui uma logo no início do terceiro ato) que são filmadas de forma meio confusa, o resto flui bem. E todas elas são extremamente exageradas, com pessoas se jogando de prédio, explosões onde não deveriam existir, entre tantas outras. E não encarem isso como demérito, pois essa é a proposta do filme!

Se é dada uma nota boa ao filme é pelo que ele se propõem, e como uma diversão escapista, "Hobbs & Shaw" funciona extremamente bem.
Só não dei nota maior pois, além da cena de ação que citei, achei o filme em algumas momentos meio enrolados. Tipo, ele poderia ser mais curto.
Bem, eu nunca esperei de um "Missão Impossível" ou um "007" um realismo, um roteiro profundo nem nada, e "Velozes..." está neste caminho sendo exagerado como era James Bond em seus tempos áureos.

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