24 de ago. de 2019

[Crítica - Filme] Brinquedo Assassino


Quero começar dizendo que fui já com repulsa ao filme.
Não gostava da ideia do Chucky não ser mais um brinquedo possuído, não gostava do Andy ter 13 anos e menos ainda gostei do visual novo do brinquedo. Talvez, por eu ter um apego enorme com os filmes antigos julguei antes da hora (que junto com "A Hora do Pesadelo" foram os filmes que me deram medo na infância).
Bem, o novo filme não é nenhuma obra prima, mas tá longe de ser um desastre.
A ideia de fazer um "Black Mirror" com o Boneco funciona, pois agora o medo tá no que a inteligência artificial dele pode aprender com nós humanos e no fato dele controlar outros sistemas por sua conectividade, o que gera ótimas situações de mortes interessantes.
Deixando o sobrenatural de lado, o filme consegue entrega algo novo e diferente, e foca em outros dramas e críticas. Enquanto o filme original possuía algumas críticas ao consumismo, esse trás uma nova sobre como nos relacionamos com a tecnologia, e como essa conexão entre tudo que as grandes corporações criam pode nos matar. Literalmente. Com muito sangue inclusive.
O filme consegue se levar a sério no início, o que é interessante, mas todas as cenas de assassinatos no final tem todo o charme trash que esse filme precisava.
Surpreendentemente o filme me divertiu, então fica a dica pra quem gostar da franquia e de uma boa dose de trash.



Mas eu ainda odeio o visual novo do Chucky.

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