Existem muitos filmes que quando terminam a gente fica "mas esse filme era necessário mesmo?". Poisé, eu tava com essa cabeça desde que anunciaram que o universo de Breaking Bad ia ganhar um filme derivado que mostraria a história de Jesse Pinkman, um dos protagonistas, após a série original.
O fim dele, sem dar spoilers, é meio aberto, algo que alguns (eu inclusive) achavam interessante e levavam como uma brincadeira de imaginação. Quando disseram que o filme amarraria sua história, muito foi especulado. Porém, a noticia boa, é que mesmo não sendo obrigatório para a experiência do espectador, o filme direto para Netflix, "El Camino" consegue dar uma nova história interessante ao personagem que evoluiu demais na série, saindo do garoto rebelde para um adulto que tem as marcas de sua vida.
Infelizmente, o filme não deve funcionar como produto isolado, e sim como um "bônus" para quem viu a série. Mas avaliando com isso em consideração, o filme consegue convencer o espectador que sua história é interessante, e o retorno da equipe criativa da série, que é extremamente bem avaliada, faz com que a obra tenha o mesmo clima de um episódio, o que já a torna nostálgica, intrigante e com um padrão de qualidade minimamente ótimo.
Respondendo a pergunta no início da crítica, o filme era necessário? Não. Breaking Bad é uma obra incrível fechada. Porém, se o próprio criador teve essa ideia e fez desse filme uma obra com tanto carinho e qualidade, o filme merece sim nossa atenção, pois merece completamente.
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