26 de dez. de 2018

[Crítica - Filme] Bumblebee




E quem diria que um filme de Transformers seria bom, né?
Definitivamente, Michael Bay não sabia lidar com a franquia, fazendo sempre filmes vazios, com personagens desinteressantes que nem pra diversão escapista funcionavam sempre.
Agora, sob as mãos de Travis Knight, a franquia ganha outro fôlego, com um filme muito mais humano e divertido que os anteriores.


Esqueçam os exageros de explosões e personagens sem coração, aqui temos a jovem Charlie (Hailee Steinfeld) e seus problemas de família, quando por acaso se encontra com um robô/carro/alienígena o qual decide proteger; Esqueçam também a personagem sexualizada como era Megan Fox ou sem graça e plástico como o personagem de Shia LaBeouf. Charlie é uma personagem muito mais real e com uma ligação muito maior com o Bumblebee que os anteriores.
O filme, por se passar nos anos 80, consegue ter um clima bem nostálgico e que agrada o público, além de um humor mais balanceado e não escatológico (me veio na cabeça a clássica cena do robô com um saco no Transformers 2). Além de tudo, o filme emula vários filmes da década de 80, como ET e Clube dos Cinco.
Outro destaque vai para o design dos robôs, que ficaram muito melhores, além das cena de ação que dessa vez (olha que incrível) são fáceis de se entender!


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Mas como nem tudo são flores, o filme tem alguns defeitos. Temos situações já vistas no primeiro Transformers, como robô preso pra ser usado pelo governo, estereótipos de filmes adolescentes que poderiam facilmente ser retirados que ninguém sentiria falta, além de um clichê que incomoda ao ser repetido duas vezes no próprio filme. (Sem detalhes para não dar spoilers). Incrivelmente, Bumblebee é um filme realmente bom de Transformers. Perfeito pra se amar? Não, mas o bastante pra ser uma diversão escapista e se divertir!


Nota: 3,5/5

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